Comemorou-se ontem o Dia Mundidal da Mulher. Como é próprio, neste dia, surgem indicadores variados sobre a participação das mulheres em várias áreas da vida política e social. Com curiosidade foi ver em que medida os partidos cumpriram o requisito de colocar em lugares elegíveis nas listas par a AR, 33% de mulheres. Não cumpriram. A percentagem de mulheres eleitas é de 26%. É certo que este indicador só cobre a dimensão estática do fenómeno, mas revela que nem com a pressão da lei "da paridade" os partidos cumpriram aquela exigência. Veremos se são penalizados (os que não cumpriram), como a lei exige.
Nunca defendi, nem defendo, a lei da paridade. Os resultados confirmam (e outros que podiamos aqui aduzir) que a questão da participação (pelo menos a substantiva e verdadeira) das mulheres na vida política e partidária não se resolve pela via legal.
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